Estar longe da terra dá uma saudade danada.
Quando criança brincava nos campos verdes e ainda nativos do bairro São Paulo, os banhos de sanga, as pescarias na lagoa do socó, o futebol no final de tarde no campo do defensor.
Nada disto existe hoje em dia terminaram os campos, a lagoa parece triste e sem vida e o campo de futebol não existe mais.
Que saudade que dá das matinês do cine Colombo e internacional, do passeio na Calle Sarandi do Pancho da pancholândia dos amigos que nunca mais vi.
Que saudade das lojas antigas, Casa Severo, Ferragem Braga, JH Santos, casas Buri, Casa Abdon.
Que saudade de comer um suculento bife a milanesa do Restaurante Aquários, carregar as sacolas de papel do Peg e Pag.
Que saudade do velho Armour das safras intermináveis,do apito de 11:30 e das 17:00 hs,do restaurante do pinche e da Pepsi no bar do Beto,assistir um futebol no Miguel Copatti e torcer na torcida organizada “Triparia do Armour”.
Que saudade dos finais de ano da carne de ovelha vinda lá do Uruguai regada ao chop Norteña ,Patrícia ou Pilsen
É SAUDADE DEMAIS DA VELHA SANTANA QUERIDA,QUE COMO DIRIA A CANÇÃO DE NELSON CARDOSO:
“QUERÊNCIA LINDA DE COXILHAS LONGAS ENTRE CRUZADAS PELO CORREDORES ,TE SINTO PERTO MESMO ESTADO LONGE POIS TU FAZ PARTE DOS MEUS MIL AMORES”
