sábado, 27 de agosto de 2011

SAUDADES!!

Andava pelo youtube e encontrei varios videos que mostram as coisas de Santana do Livramento,com olhos rasos d'agua quero compartilhar com cada santanense que esta fora da sua terra assim como eu e sente saudade desta terra maravilhosa.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Primo Roberto

Roberto Leal  Vieira na foto a esquerda acompanhando a apresentação do Gaucho Nerley Maciel
Quem passa pela divisa entre o bairro Bela Vista e São Paulo tem que conhecer o gaucho Roberto Leal Vieira ,homem simples e das lidas campeira,na nossa infancia brincavamos de tropeiros nos campos da Cooperativa Santanense ,o famoso São Paulo,juntavamos osso na carrocinha feita de caixa de madeira e puxada pelo cusco totó,quantas vezes deixamos a tia Horalda louca com as proezas que inventavamos.Teve uma vez que o meu primo irmão do Roberto ,Juceli Leal Vieira inventou que nós tinhamos que vender pra ele os ossos e nos pagava bem, porque alguem falou pra ele que no moinho estavam pagando o dobro do que ele nos pagava,depois de faturarmos uma grana com a venda dos ossos o Juceli se deu mal,pois quando ele foi vender pagaram 20% só do valor que ele nos havia pago,hehehe.Que tempo bom aquele tempo que viviamos as coisas de criança,mas o tempo e as atividades separaram nossos caminhos hoje eu vivo longe da minha terra querida e o primo Roberto vive ainda no bairro São Paulo,cuidando cavalos,carrociando e não perde baile gaucho,campereada e uma programa pé do fogo da Rádio Cultura."Como diz ele "É BOCÃO".

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Grupo Vento Xucro!

No ano de 1990 eu junto a dois amigos de infância Robson e Anderson Fagundes  resolvemos montar um grupo musical gaucho,mas como iniciar uma vez que éramos uns guris e com poucos recursos,mas tínhamos um apoio funda mental da Tia Eva que é a mãe dos guris,fazíamos rifas e vendíamos pasteis para arrecadar recursos para a banda,por vezes mais comiamos os pastéis que vendíamos.
Num primeiro momento o grupo iria se chamar capatazes do pago,porem esse nome foi mudado para Grupo Vento Xucro em homenagem a musica do artista santanense Adair de Freitas.
Bueno um nome já tínhamos, mas e os instrumentos? o coisa difícil pedíamos emprestados e alguns dos músicos já tinham, numa primeira composição tínhamos Joel Moura (Lelo) como gaiteiro, Eduardo como guitarrista, Xaráco, Robson, Anderson e eu.
Agora tínhamos o nome da banda, músicos,mas faltavam Som e bailes pra tocar, conseguimos nosso primeiro baile oficial com o Galpão Epopéia Farroupilha no centro social do armour, sem dinheiro para pagar frete carregamos os instrumentos em uma carroça que era puxada por uma égua chamada Jurubeba, hehehe!!
Alugamos o som do amigo Joel Ribeiro que na época também possuía a Rádio Universal FM no bairro São Paulo onde eu comecei minha carreira de radialista,pronto baile montado era só esperar o publico e o evento lotou ,imaginem a alegria de 3 guris com um sonho de montar uma banda gaucha,naquela época era sucesso os serranos,garotos de ouro,os mirins,grupo minuano e tantos outros...
Resumindo a História tocamos e fizemos apresentações em outras festas, mas nosso sonho ficou por ali mesmo cada um seguiu um caminho eu segui a carreira de radialista, o Robson ficou na musica hoje é baterista do Grupo Reponte, Anderson trabalha hoje com João Luiz Correia.
Mas dá saudade daquele tempo, onde tudo era sonho que por vezes pareciam realidade!

Que Saudade!!

Que saudade de Santana
Terra querida e amada,vivo longe de ti por falta de oportunidades.
Que saudade de um mate no Parque Internacional ,de um passeio na Avenida Sarandi,de ver os taxistas carteando na praça General Osório,Que saudade dos meus pais,filhos e amigos,tomar um mate com o amigo Eduardo(Chaveirinho) sempre trocando idéias.Saudade da carne de ovelha,do tio Leomar,do padrinho Idiogar,da minha avó Eudoxia.Que saudade de ouvir a Maratan,de passar nos camelos,de escuchar gente hablando en español por las calles.Que saudade de tanta coisa que aqui não consigo falar tudo.Oxalá que Santana tenha um progresso e trabalho para nossa gente.Para que muitos que sentem essas mesmas saudades possam voltar e ajudar a cuidar do nosso querido torrão!!Cidade Diferente!!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Da Fronteira para o mundo

Olha como são as coisas dentre tantos valores que temos é motivo de orgulho para os santanenses ter um filho da terra com destaque internacional.
Roberto Kovalick um gaucho da fronteira fazendo a cobertura especial do terremoto e tsunami no Japão.


Biografia

Nasceu no município Santana do Livramento estado do Rio Grande do Sul. Graduado em Jornalismo em 1986 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, Começou como estagiário da Rádio da Universidade da UFRGS.Foi jornalista ao longo de 3 anos na RBSTV. Foi capa da Revista Vitrine no dia 31 no ano de 2009, revista de maior circulação na comunidade brasileira no Japão.

Com ampla experiência no Brasil e no exterior Roberto Kovalick atualmente é o correspondente na Ásia da Rede Globo de Televisão em Tóquio, no Japão, produzindo matérias com suporte da equipe da IPCTV (primeira afiliada da Rede Globo no exterior). Kovalick foi também corresponde da Globo nos Estados Unidos durante quatro anos em Nova York, de 2005 a 2008. Ficou cinco anos como repórter em Brasília (de 2000 a 2004) e 10 anos no Rio de Janeiro (de 1990 a 2000).

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DALHE MOGANGO!

O SLOGAN JÁ DIZ NÃO BASTA SER MOGANGO, HAY QUE SER MALEVA!
RECEBI PELO ORKUT UM SCRAP DO AMIGO FABRICIO OCAÑA COM DOIS VIDEOS DOS MOGANGO MALEVA, GURIZADA BUENA DA FRONTEIRA QUE FAZEM MUSICA COM HUMOR E IRREVERENCIA.
NO MARTIN FIERRO DE 2009 A GURIZADA LEVANTOU O TROFÉU DA MUSICA MAIS POPULAR DO FESTIVAL “CAÇADOR DE CAMPANHA” UMA MUSICA INTERPRETADA PELO GRANDE JULIANO MORENO E  MOGANGO MALEVA.
DEIXO A SEGUIR OS VIDEOS DA MOGANGADA, UM ABRAÇO GURIZADA. 



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Acordando Cedo! loco de Bem de Bem!


Hoje é sábado 19 de fevereiro de 2011, acordei cedinho pois tinha que colocar no ar a Rádio Cultura AM de canguçu,to cobrindo as férias do colega Oberdan Amaral.
No ar agora 09h32min  o Programa  Talentos e Canções da amiga Clenira Mikoski, mostrei a ela a musica “La verdulera y el canário” interpretada pelo Daniel Cavalheiro,Clenira achouy lindissima a musica e rodamos para os ouvintes avaliarem.
Emocionei-me ao ouvir o Daniel que é um Grande talento da fronteira e relembrar um pouco dessa edição maravilhosa do 11º Um Canto Para Martin Fierro de 2009 com um nível maravilhoso das concorrentes.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

TOMANDO MATE

Hoje tomando meu mate pela manhã e escutando musicas que falam do no Rio Grande,da nossa fronteira,notei na minha discoteca a presença de tantos talentos Santanenses que vou relacionar a seguir:
Nelson Cardoso minha preferida Santana,querencia e saudade.
Ricardo Martins minha preferida Diario de um fronteiriço.
Mogango maleva minha preferida Caçador de campanha.
Juliano Moreno musica preferida Loco de bem de bem.

 
Adair de Freitas,minha musica preferida dele entre tantas é De já hoje.






sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Saudades

Quando se esta fora de Sant'ana do Livramento bate aquela saudade quando visualizamos varios videos que tem no Youtube com imagens da cidade e pessoas que vivem ou que estão fora dela.
Mas ver imagens de prédios históricos,locais que nos remetem ao passado,imagens da lembraça de infancia,adosleciencia,imagens que não saem da lembrança como essas que pstarei aqui atraves de fotos feitas por santanenses,extraidas do site :http:\\www.filhosdesantana.com.br

Lanificio Albornoz

Igreja Matriz de Santana

Por do Sol na Fronteira

Sala Cultural

Palacio Moyses Viana-Sede da Prefeitura

Fonte Luminosa do Parque Internacional

Marco que divide Brasil e Uruguay

Paredões de Pedra no famoso Porto Seco

Chivito um lanche muito delicioso.

Estadio Honorio Nunes-Gremio Santanense

O imponente Cerro Palomas

A tradicional rapadurinha de amendoim da carrocinha

Anuncio do Comercio Riverense

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma festa para a criação da alfândega

A criação da alfândega de Santana do Livramento foi saudada com fogos de artifício em 10 de outubro de 1900. Menos de quatro meses antes, a cidade não sabia se o seu comércio sobreviveria mais alguns dias. Foi preciso uma campanha pública que envolveu os grandes comerciantes e as autoridades do município para que um ato do governo fosse revisto em favor dos negócios locais. O recebimento de artigos europeus com preços vantajosos em Livramento sempre foi garantido pela proximidade do porto de Montevidéu. "As mercadorias faziam concorrência com as praças comerciais do litoral do Rio Grande", diz o historiador lvo Caggiani, 64 anos. Mais do que simples competidores, os empresários da fronteira eram taxados de contrabandistas pelos varejistas de Porto Alegre, Pelotas e outros centros importantes.
A grita logo chegou aos ouvidos do ministro da Fazenda. Pressionado, ele resolveu limitar as zonas para a expedição de guias por parte das estações fiscais de fronteira. O choque paralisou a cidade e ressuscitou o contrabando de Rivera - a cidade uruguaia da fronteira - que havia sido quase dizimado desde a fundação da alfândega de Uruguaiana. Num passado não muito distante, Rivera colocava anualmente na província brasileira 3 mil contos de réis em mercadorias ilegais (cerca de 30 vezes o valor de uma boa casa).
"Sempre foi fácil importar pelo porto de Montevidéu e trazer os produtos por trem até Rivera", diz Caggiani. As denúncias de contrabando e o fechanento das zonas de expedição das guias fiscais, que já durava 10 anos, calaram fundo nos brios dos comerciantes fronteiriços. Além de aumentar em pelo menos 20% o preço final das mercadorias (valor do frete), onerando empresários e consumidores, o Estado havia recriado com força a figura do contrabandista.
Para dar um fim às acusações e retomar os negócios, em 1898 o jornalista Albino Costa desencadeou um movimento que exigia do império o alfandegamento da Mesa de Rendas Federais.
No dia 6 de agosto do ano seguinte, o jornalista radicado no Rio de Janeiro mandava novidades por telegrama: "AIfandegamento concedido. Realizamos aspirações comércio. Parabéns. Albino Costa". Recebida com foguetes e bombas, a boa notícia chegava quase três anos depois de uma outra que acabou se concretizando apenas em 1900.
No dia 14 de novembro de 1896, através do decreto 417, o governo havia criado a Alfândega de Livramento. Graças ao lobby de Porto Alegre e outra praças, o projeto não saiu do papel. Com o alfandegamento, a idéia voltou à tona. Dois meses mais tarde, os fogos voltaram a estourar na vizinha brasileira de Rivera.

Portugueses e espanhóis brigam por Sacramento

Assim como muitos municípios da fronteira sul, Santana do Livramento sofreu a expectativa de estar na mão de portugueses ou espanhóis de acordo com o soprar do vento. A Colônia do Santíssimo Sacramento, fundada em 22 de janeiro de 1680, foi o primeiro sinal de vida portuguesa no extremo sul do território em que a Coroa deitou posse. Foi também, durante quase um século, palco da disputa entre as duas nações européias. Sediada às margens do Rio da Prata, a povoação abrangia uma área imensa de terras (que atualmente englobaria o Uruguai e um pedaço do Rio Grande do Sul) incluindo ao norte a região de Livramento. Com a assinatura do Tratado de Madrid em 1750, a Colônia passou para a mão dos espanhóis ao ser trocada pelos Sete Povos das Missões.
A resistência dos guaranis fez com que as duas nações assinassem um novo acordo. O Tratado de El Pardo (l761) anulou o documento de Madrid e tudo voltou como estava antes de 1750. O vaivém se estendeu até o início do século 19, quando a distribuição de sesmarias e a passagem do Exército Pacificador (I 811/12) garantiu a definição da fronteira do Estado. A cidade de Colônia do Sacramento fica hoje a 177 quilômetros de Montevidéu. A antiga cidadela dos portugueses ocupava uma península a 48 quilômetros de Buenos Aires, na margem esquerda do Rio da Prata.
Depois de ser restaurada pelo governo, recuperando o aspecto que possuía no século 18, no ano passado Colônia do Sacramento foi tombada pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade. O historiador Barbosa Lessa relembra que, na época da chegada dos português para criar Sacramento, a região da chamada Banda dos Charruas (hoje República do Uruguai), era habitada apenas por aveztruzes e por nômades índios charruas e minuanos.

Origem: Material recolhido do fascículo especial do jornal Zero Hora, do dia 04/12/96, chamado "Origens do Rio Grande", tendo sido as reportagens efetuadas por:
James Marlon Görgen, Clarissa Eidelwein, Théo Rochefort, Klécio Santos, Marcos Fonseca, Luciane Ferreira, Mauro Maciel, Carlos Fonseca, Carlos Bindé, Marielise Ferreira, Itamar Pelizzaro; edição de Moisés Mendes e Mário Marcos de Souza; arte de Leandro Maciel, planejamento gráfico de Daniel Dias e Luiz Carlos Py; coordenação de Clóvis Heberle.
Editado por Roberto Cohen em 20/11/2003.

HISTÓRIA

A história de Santana do Livramento se confunde com a dos índios Minuano e Charrua, que com a sua cultura e luta traçaram as primeiras fronteiras e formaram os primeiros primitivos. A povoação iniciou com as doações de sesmarias feitas pelo Marquês de Alegrete. Em 30 de julho de 1823 o lugar passou a se chamar Nossa Senhora do Livramento, e em 1857, elevando a categoria de vila se desmembrou da cidade de Alegrete.
Santana do Livramento faz fronteira com Rivera (Uruguai) unidas por uma linha imaginária, dão uma demonstração ao mundo de que a paz é possível, por isso são conhecidas como Fronteira da Paz ou La Mas Hermana de Todas Las Fronteras Del Mundo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

VISITA DE UM AMIGO

De passagem aqui pela zona sul do estado a bordo de uma Suzuki intruder 250 cc ,passou 3 dias agradaveis aqui na minha casa um Santanense da mais pura cepa fronteriça ,o meu amigo ,alias mais que um amigo um irmão Eduardo Fontoura,nas prosas acompanhada de um mate bem gaucho numa cuia que diz saudades da fronteira ,relembramos casos e histórias da nossa terra ,escutamos musicas dos artistas fronteriços e um dvd do José Claudio Machado.
Quando este hermano retornou a fronteira ,a tardinha eu aqui tomando meu mate e remoendo pensamentos escrevi esses versos.


UM AMIGO BEM GAUCHO
HOJE VEIO ME VISITAR
ME CONTOU DA SUA VIDA
COMECEI A ME LEMBRAR

PRA QUEM TÁ LONGE DA TERRA
E DE TUDO QUE TEM LÁ
QUANDO A SAUDADE APERTA
DÁ VONTADE DE VOLTAR

E QUANDO PASSO O PALOMAS
A ALEGRIA IMPERA
QUER VER OS VELHOS AMIGOS
E O RANCHO QUE FICOU TAPERA

SENTIR O CHEIRO DOS CAMPOS
ANDANDO DE RECORRIDA
LEVAR UMA VIDA MANSA
NA VELHA SANTANA QUERIDA.

MAS  QUANDO SE ESTA LONGE
É COMO SE FALTASSE UM PEDAÇO
NENHUM CUERA AGUENTA
PORQUE A SAUDADE MEU AMIGO
É PIOR QUE UM TIRO DE LAÇO.

Um abraço hermano véio que Dios te bendiga e volte sempre.

O GAITEIRO DOS CANUDOS.

Foto: Confraria Nativista
Nelson Cardoso o gaiteiro dos canudos, uma figura que canta com a alma e o coração as coisas de Sant’ana do Livramento.
Comecei a ouvir o Nelson apartir da 1ª Tropeada da Canção nativa do CTG Rincão da Carolina, festival esse realizado  no Ginásio da escola Cyrino Luiz de Azevedo.
Com os versos iniciais da canção “A voz da gaita me acena que o gaiteiro tem talento e o minuano nas melenas agita meu pensamento e a noite será pequena se eu for cantar Livramento”,mostra toda a sua paixão pela nossa terra,com versos simples mas de uma essência sem igual ,fala das coisas do nosso povo e ajuda os que longe da terra estão.
Nelson Cardoso essa figura inconfundível que arranca aplausos e gritos de felicidade quando aparece no palco do Martin Fierro, que inspira e arranca lagrimas dos que estão longe da querência com versos como esses que me fazem chorar cada vez que ouço.
“Querência  amiga de coxilhas longas ,entre cruzada pelo corredores ,me sinto perto mesmo estando longe,pois tu faz parte dos meus mil amores.”
Parabéns Nelson Cardoso pelo teu amor as pessoas e as coisas da terra, cada santanense te ama e sente orgulho de ti.