sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Saudades

Quando se esta fora de Sant'ana do Livramento bate aquela saudade quando visualizamos varios videos que tem no Youtube com imagens da cidade e pessoas que vivem ou que estão fora dela.
Mas ver imagens de prédios históricos,locais que nos remetem ao passado,imagens da lembraça de infancia,adosleciencia,imagens que não saem da lembrança como essas que pstarei aqui atraves de fotos feitas por santanenses,extraidas do site :http:\\www.filhosdesantana.com.br

Lanificio Albornoz

Igreja Matriz de Santana

Por do Sol na Fronteira

Sala Cultural

Palacio Moyses Viana-Sede da Prefeitura

Fonte Luminosa do Parque Internacional

Marco que divide Brasil e Uruguay

Paredões de Pedra no famoso Porto Seco

Chivito um lanche muito delicioso.

Estadio Honorio Nunes-Gremio Santanense

O imponente Cerro Palomas

A tradicional rapadurinha de amendoim da carrocinha

Anuncio do Comercio Riverense

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma festa para a criação da alfândega

A criação da alfândega de Santana do Livramento foi saudada com fogos de artifício em 10 de outubro de 1900. Menos de quatro meses antes, a cidade não sabia se o seu comércio sobreviveria mais alguns dias. Foi preciso uma campanha pública que envolveu os grandes comerciantes e as autoridades do município para que um ato do governo fosse revisto em favor dos negócios locais. O recebimento de artigos europeus com preços vantajosos em Livramento sempre foi garantido pela proximidade do porto de Montevidéu. "As mercadorias faziam concorrência com as praças comerciais do litoral do Rio Grande", diz o historiador lvo Caggiani, 64 anos. Mais do que simples competidores, os empresários da fronteira eram taxados de contrabandistas pelos varejistas de Porto Alegre, Pelotas e outros centros importantes.
A grita logo chegou aos ouvidos do ministro da Fazenda. Pressionado, ele resolveu limitar as zonas para a expedição de guias por parte das estações fiscais de fronteira. O choque paralisou a cidade e ressuscitou o contrabando de Rivera - a cidade uruguaia da fronteira - que havia sido quase dizimado desde a fundação da alfândega de Uruguaiana. Num passado não muito distante, Rivera colocava anualmente na província brasileira 3 mil contos de réis em mercadorias ilegais (cerca de 30 vezes o valor de uma boa casa).
"Sempre foi fácil importar pelo porto de Montevidéu e trazer os produtos por trem até Rivera", diz Caggiani. As denúncias de contrabando e o fechanento das zonas de expedição das guias fiscais, que já durava 10 anos, calaram fundo nos brios dos comerciantes fronteiriços. Além de aumentar em pelo menos 20% o preço final das mercadorias (valor do frete), onerando empresários e consumidores, o Estado havia recriado com força a figura do contrabandista.
Para dar um fim às acusações e retomar os negócios, em 1898 o jornalista Albino Costa desencadeou um movimento que exigia do império o alfandegamento da Mesa de Rendas Federais.
No dia 6 de agosto do ano seguinte, o jornalista radicado no Rio de Janeiro mandava novidades por telegrama: "AIfandegamento concedido. Realizamos aspirações comércio. Parabéns. Albino Costa". Recebida com foguetes e bombas, a boa notícia chegava quase três anos depois de uma outra que acabou se concretizando apenas em 1900.
No dia 14 de novembro de 1896, através do decreto 417, o governo havia criado a Alfândega de Livramento. Graças ao lobby de Porto Alegre e outra praças, o projeto não saiu do papel. Com o alfandegamento, a idéia voltou à tona. Dois meses mais tarde, os fogos voltaram a estourar na vizinha brasileira de Rivera.

Portugueses e espanhóis brigam por Sacramento

Assim como muitos municípios da fronteira sul, Santana do Livramento sofreu a expectativa de estar na mão de portugueses ou espanhóis de acordo com o soprar do vento. A Colônia do Santíssimo Sacramento, fundada em 22 de janeiro de 1680, foi o primeiro sinal de vida portuguesa no extremo sul do território em que a Coroa deitou posse. Foi também, durante quase um século, palco da disputa entre as duas nações européias. Sediada às margens do Rio da Prata, a povoação abrangia uma área imensa de terras (que atualmente englobaria o Uruguai e um pedaço do Rio Grande do Sul) incluindo ao norte a região de Livramento. Com a assinatura do Tratado de Madrid em 1750, a Colônia passou para a mão dos espanhóis ao ser trocada pelos Sete Povos das Missões.
A resistência dos guaranis fez com que as duas nações assinassem um novo acordo. O Tratado de El Pardo (l761) anulou o documento de Madrid e tudo voltou como estava antes de 1750. O vaivém se estendeu até o início do século 19, quando a distribuição de sesmarias e a passagem do Exército Pacificador (I 811/12) garantiu a definição da fronteira do Estado. A cidade de Colônia do Sacramento fica hoje a 177 quilômetros de Montevidéu. A antiga cidadela dos portugueses ocupava uma península a 48 quilômetros de Buenos Aires, na margem esquerda do Rio da Prata.
Depois de ser restaurada pelo governo, recuperando o aspecto que possuía no século 18, no ano passado Colônia do Sacramento foi tombada pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade. O historiador Barbosa Lessa relembra que, na época da chegada dos português para criar Sacramento, a região da chamada Banda dos Charruas (hoje República do Uruguai), era habitada apenas por aveztruzes e por nômades índios charruas e minuanos.

Origem: Material recolhido do fascículo especial do jornal Zero Hora, do dia 04/12/96, chamado "Origens do Rio Grande", tendo sido as reportagens efetuadas por:
James Marlon Görgen, Clarissa Eidelwein, Théo Rochefort, Klécio Santos, Marcos Fonseca, Luciane Ferreira, Mauro Maciel, Carlos Fonseca, Carlos Bindé, Marielise Ferreira, Itamar Pelizzaro; edição de Moisés Mendes e Mário Marcos de Souza; arte de Leandro Maciel, planejamento gráfico de Daniel Dias e Luiz Carlos Py; coordenação de Clóvis Heberle.
Editado por Roberto Cohen em 20/11/2003.

HISTÓRIA

A história de Santana do Livramento se confunde com a dos índios Minuano e Charrua, que com a sua cultura e luta traçaram as primeiras fronteiras e formaram os primeiros primitivos. A povoação iniciou com as doações de sesmarias feitas pelo Marquês de Alegrete. Em 30 de julho de 1823 o lugar passou a se chamar Nossa Senhora do Livramento, e em 1857, elevando a categoria de vila se desmembrou da cidade de Alegrete.
Santana do Livramento faz fronteira com Rivera (Uruguai) unidas por uma linha imaginária, dão uma demonstração ao mundo de que a paz é possível, por isso são conhecidas como Fronteira da Paz ou La Mas Hermana de Todas Las Fronteras Del Mundo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

VISITA DE UM AMIGO

De passagem aqui pela zona sul do estado a bordo de uma Suzuki intruder 250 cc ,passou 3 dias agradaveis aqui na minha casa um Santanense da mais pura cepa fronteriça ,o meu amigo ,alias mais que um amigo um irmão Eduardo Fontoura,nas prosas acompanhada de um mate bem gaucho numa cuia que diz saudades da fronteira ,relembramos casos e histórias da nossa terra ,escutamos musicas dos artistas fronteriços e um dvd do José Claudio Machado.
Quando este hermano retornou a fronteira ,a tardinha eu aqui tomando meu mate e remoendo pensamentos escrevi esses versos.


UM AMIGO BEM GAUCHO
HOJE VEIO ME VISITAR
ME CONTOU DA SUA VIDA
COMECEI A ME LEMBRAR

PRA QUEM TÁ LONGE DA TERRA
E DE TUDO QUE TEM LÁ
QUANDO A SAUDADE APERTA
DÁ VONTADE DE VOLTAR

E QUANDO PASSO O PALOMAS
A ALEGRIA IMPERA
QUER VER OS VELHOS AMIGOS
E O RANCHO QUE FICOU TAPERA

SENTIR O CHEIRO DOS CAMPOS
ANDANDO DE RECORRIDA
LEVAR UMA VIDA MANSA
NA VELHA SANTANA QUERIDA.

MAS  QUANDO SE ESTA LONGE
É COMO SE FALTASSE UM PEDAÇO
NENHUM CUERA AGUENTA
PORQUE A SAUDADE MEU AMIGO
É PIOR QUE UM TIRO DE LAÇO.

Um abraço hermano véio que Dios te bendiga e volte sempre.

O GAITEIRO DOS CANUDOS.

Foto: Confraria Nativista
Nelson Cardoso o gaiteiro dos canudos, uma figura que canta com a alma e o coração as coisas de Sant’ana do Livramento.
Comecei a ouvir o Nelson apartir da 1ª Tropeada da Canção nativa do CTG Rincão da Carolina, festival esse realizado  no Ginásio da escola Cyrino Luiz de Azevedo.
Com os versos iniciais da canção “A voz da gaita me acena que o gaiteiro tem talento e o minuano nas melenas agita meu pensamento e a noite será pequena se eu for cantar Livramento”,mostra toda a sua paixão pela nossa terra,com versos simples mas de uma essência sem igual ,fala das coisas do nosso povo e ajuda os que longe da terra estão.
Nelson Cardoso essa figura inconfundível que arranca aplausos e gritos de felicidade quando aparece no palco do Martin Fierro, que inspira e arranca lagrimas dos que estão longe da querência com versos como esses que me fazem chorar cada vez que ouço.
“Querência  amiga de coxilhas longas ,entre cruzada pelo corredores ,me sinto perto mesmo estando longe,pois tu faz parte dos meus mil amores.”
Parabéns Nelson Cardoso pelo teu amor as pessoas e as coisas da terra, cada santanense te ama e sente orgulho de ti.